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sexta-feira, 1 de junho de 2012
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Natal - Porque 25 de Dezembro?
Se procurarmos no Evangelho indicação sobre o dia do nascimento de Jesus, nada encontraremos. Na visão dos apóstolos e evangelistas, não se tratava de um fato digno de registro; no centro de sua pregação estava a ressurreição do Senhor. A preocupação que tinham, ao falar dele a quem não o conhecia, era clara: apresentar uma pessoa viva, não alguém do passado. É o que notamos, por exemplo, nos dez discursos querigmáticos (querigma: primeiro anúncio; apresentação das verdades centrais do cristianismo) que encontramos nos Atos dos Apóstolos. A idéia fundamental desses discursos é a mesma: “A este Jesus, Deus o ressuscitou; disso todos nós somos testemunhas” (At 2,32).
Voltemos ao Natal. No tempo do Papa Júlio I, que dirigiu a Igreja do ano 337 a 352, é que foi introduzida essa solenidade no calendário da Igreja. Até então celebrava-se apenas a festa da Epifania – isto é, a manifestação do Senhor aos povos pagãos, representados pelos magos do Oriente. Ficava assim claro que Jesus era o Salvador de todos os povos, e não apenas de um só povo. Por que, então, 25 de dezembro como data do Natal?
O Império Romano havia decidido que todos os povos deveriam comemorar a festa do “sol invicto”, o renascimento do sol invencível. Era invencível uma vez que caía (morria) de noite e renascia a cada manhã, eternamente. Esse renascimento diário era celebrado no dia 25 de dezembro. O sol era também símbolo da verdade e da justiça, igualmente consideradas invencíveis uma vez que, por mais que muitos tentassem destruí-las, sempre renasciam vitoriosas. O sol, considerado um deus, era uma luz poderosa, que iluminava o mundo inteiro. Igualmente a verdade e a justiça eram luzes poderosas para todos os povos.
Em vez de simplesmente combater essa festa pagã, os cristãos passaram a apresentar Jesus Cristo, nascido em Belém, como o verdadeiro sol, já que nos veio trazer a verdade e a justiça. Também ele passou pela morte, mas dela ressurgiu, mostrando que era invencível. Seu nascimento – isto é, seu natal –, já que não se sabia em que dia havia ocorrido, passou a ser celebrado no dia do sol invicto.
A tradição – louvável tradição! – dos presépios é posterior: na noite de Natal de 1223, em Greccio – Itália, S. Francisco de Assis fez o primeiro presépio. Ele maravilha-se que Jesus, o Filho de Deus, havia-se encarnado para que pudéssemos conhecer o rosto de Deus. Com Jesus, passamos a ter em nosso meio um Deus que “trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado” (GS, 22). Como não representar, então, seu nascimento, ocorrido numa gruta de Belém? Ao longo dos tempos e dos lugares, cada povo foi deixando suas próprias marcas nos presépios. Os presépios que vemos pela cidade de Salvador (que seja, um dia, a cidade “do” Salvador!), em parte fruto da iniciativa do projeto: “Salvador, cidade natal do Brasil”, é uma prova disso. Por sinal, não deixa de ser significativo que tal iniciativa tenha tido tanta acolhida na cidade que se identifica com o nome de Jesus. Afinal, o anúncio dos anjos em Belém, foi claro: “Eu vos anuncio uma grande alegria...: nasceu para vós o Salvador!” (Lc 2,10).
O nascimento de Jesus é o fato central da história da humanidade; tanto assim que contamos os anos a partir desse acontecimento. Na proximidade do Natal, caminhemos ao encontro do Menino que nos é dado, para contemplá-lo e lhe dizer: “Vimos te adorar, Menino Jesus. Estamos maravilhados diante da grandeza e da simplicidade do teu amor! Tu agora estás conosco para sempre! Tu, pobre, frágil, pequeno... para nós, para mim! Em ti resplende a divindade e a paz. Tu nos ofereces a vida da graça. Teu sorriso volta-se para os pequenos, pobres e simples. Por isso, depositamos a teus pés nossas orações, nossa vida e tudo o que somos e temos. Olha com especial carinho, contudo, para todos aqueles que não te conhecem e, por não te conhecerem, não te amam. Amém!”
Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil
Fonte:http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-murilo-sebastiao-ramos-krieger/8333-natal-por-que-25-de-dezembro
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
7º. Encontro Diocesano de CEB's
Aconteceu na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim nos dias 04, 05 e 06 de novembro de 2011 em Jerônimo Monteiro o 7º Encontro Diocesano das Comunidades Eclesiais de Base - CEB’s, com o tema: “CEB’s: Ecologia e Missão e o lema: “Comunidades em missão a serviço da vida”.

Também estava Ana Paula V.J. Vescovi – gestora ambiental que mostrou um Diagnóstico Socioeconômico da Diocese de Cachoeiro, as perspectivas para o estado do Espírito Santo, os desafios para a sustentabilidade e priorizou a qualidade da educação e disse que uma sociedade que tem boas regras, é uma sociedade desenvolvida.
Ana Paula falou da importância da preservação da região do Caparão; dos investimentos que o Espírito Santo está atraindo com o seu pólo industrial, principalmente voltada para a região petrolífera e vários outros dados sobre o desenvolvimento do estado.
Outro palestrante foi o Profº. Sergio Coutinho – assessor do laicado da CNBB – disse que a Igreja nasce a partir do povo, portanto, todos são chamados para a responsabilidade. E nessa responsabilidade a CEB’s é uma escola que forma cristãos comprometidos, como registrado na experiência dos Atos dos Apóstolos. Ressaltou a importância dos documentos de numero 25 e 92 da CNBB que falam especificamente da CEB’s.
Também estava presente assessorando o encontro, Dalva Ringuier – Secretária Executiva do Consórcio Caparão – discutiu o tema: Biodiversidade, realidade ecológica e educação no sul do Estado. Ressaltou que não adianta fazer educação ambiental se nós não estamos praticando-a e que a cada dia a cultura está se perdendo. Por último disse que Deus é Pai e a Terra é a Mãe na qual estamos desprezando-a.
Junto com Dalva estava o Dr.Wagner Eduardo Vasconcellos do Ministério Público na qual disse que todos tem o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, conforme o artigo 225 da Constituição e todos tem o direito de defender o meio ambiente, apoiado pelo Ministério Público.
Marcou presença também o Profº. Luiz Fernando Schettino que abordou o tema: “Estilo de vida e sustentabilidade”. Ressaltou que todos precisam pensar no erro e pensar coletivamente; é preciso um novo olhar para o Meio e que o desafio é ver toda a dimensão da Questão Ambiental.
No último dia do encontro do encontro a formação ficou por conta do Pe. Helder Salvador e a equipe do COMIDI com o tema: “Comunidade e Missão” que disse que não existi Missão que não gere Comunhão e que tudo precisa estar a serviço da Missão – pois “a Missão envolve todos, tudo e sempre. O Evangelho é um dom a partilhar, uma boa noticia...(Bento XVI).
Durante os intervalos houve apresentação dos regionais, abordando o tema do encontro e a Campanha da Fraternidade 2011 com as experiências já realizadas nas comunidades.
Um momento muito proveitoso foi a Fila do Povo – onde eles puderam dar opiniões, criticar e propor gestos concretos que saíssem do encontro.
Várias pessoas estiveram presentes na CEB’s. Ao todo 1200 pessoas – sendo 939 inscritos/delegados e os demais como equipes de serviços espalhados em vários setores. Também estiveram os padres – diáconos – seminaristas – religiosos e religiosas, sem contar com a presença ativa do bispo diocesano Dom Dario Campos no meio do povo.
O encontro encerrou com missa presidida por Dom Dario Campos e co-celebrada pelos padres presentes e todo o povo nestes três dias de muita alegria.
Pe. Helder Salvador
Pe. Gelson - Pe. Andherson- Ana Rita Vescovi -
Dalva Ringuier - Dr. Wagner Vasconcellos - Profº. Sergio
domingo, 9 de outubro de 2011
Retratos da Vida...
“Das muitas coisas do meu tempo de criança, guardo vivo na lembrança...”

Anos se passaram e essas palavras ainda ressoam em meu coração, principalmente em meus momentos de dúvidas e questionamentos. Quem há não ser Deus? Para mim, não há outra “coisa” a não ser Deus para explicar tudo o que existi neste imenso Universo.
Às vezes em meio à correria do dia-a-dia, paro com essa pergunta diante da natureza, do canto dos pássaros e tudo o que me envolve e reflito: quem há não ser Deus, se tudo o que há e obra Dele, que às vezes deixo de olhar, refletir, e percebo no “olhar do meu coração” o quanto Deus nos ama e ainda há momentos em que nos sentimos sozinhos.
Quem há não ser Deus, que nos ama e nos chama de filhos seus.
Cristian Vieira Batista
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Nossa Senhora Aparecida -Padroeira do Brasil
No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos se lembrem de todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.
Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Outubro: Mês Missionário
“Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês” (Jo 20,21).
O mês de Outubro, segundo a tradição da Igreja Católica do Brasil (CNBB), é destinado à Missão, que tem por finalidade anunciar a Palavra de Deus e revigorar na Igreja a consciência missionária.
Todos os batizados são responsáveis ao anúncio, portanto todos são missionários, colocando a disposição do Reino nossos dons a serviço em diversos lugares, tendo como objetivo criar comunhão, que nasce do próprio Mistério de Deus, não preocupando-se em excluir ou criar poder, mas abraçar com o amor de Deus a todos, especialmente os pobres e aos que sofrem.
È levar luz e esperança às pessoas que vão perdendo a própria identidade, sob influência de uma cultura secularizada. È não se cansar de anunciar e convidar a todos os cristãos a redescobrirem o fascínio de seguir Cristo (Verbum Domini).
Para que possamos aprender com as experiências e ser testemunha desta Palavra que nos dá vida e vida em abundância.
Enfim, para que possamos ser fiéis ao nosso Batismo e levar a todos e todas este amor incondicional de Deus , no qual todos são chamados a Evangelizar.
“O coração da missão não é sair, partir, anunciar o Evangelho, mas tornar-se discípulo e convidar outros a se tornarem também” – Pe. Helder Salvador
Cristian Vieira Batista - Seminarista da Diocese de
Cachoeiro de Itapemirim - ES - Ano Propedêutico
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Setembro - Mês da Bíblia
Tema: Travessia: Passo a passo o caminho se faz
Lema: Aproximai-vos da presença do Senhor (Ex 16,9)
Inicia-se em setembro um mês carregado da alegria da primavera e, também, um mês no qual temos a Bíblia como centro das atenções na Igreja.
Neste mês, a proposta é o estudo de alguns capítulos do Êxodo, a saber, Ex 15,22 – 18,27. O Êxodo é um dos eventos fundantes de Israel e fundamental para a fé bíblica. È um acontecimento que perpassa a Bíblia e que nos indica, a cada momento, a ação libertadora de Deus em favor do seu povo e a certeza de sua presença constante, nos inúmeros êxodos da nossa vida. Portanto, estudá-lo é retomar as origens, é reafirmar em nosso interior a fé num Deus que escuta o clamor do povo, vê sua aflição e desce para liberta-lo.
O livro do Êxodo celebra a fé e manifesta a intervenção de Deus, nos acontecimentos humanos. Esta fé nasceu de um acontecimento histórico, em que Deus e o povo se uniram para a conquista da liberdade. Deus escuta o clamor do seu povo, escravo e oprimido no Egito, e une-se a ele num ato de libertação, a fim de que o povo possa sair da terra em liberdade e encontrar a vida.

Durante o longo trajeto pelo deserto, o povo é chamado a construir uma sociedade em que não há acúmulo, opressão ou desigualdade, pois cada um recebe exatamente o que necessita para viver (maná), aprende na fidelidade de Deus e é chamado a obedecer a seus mandamentos.
E neste sempre renovado êxodo, a palavra do Papa ajuda-nos a encerrar a reflexão: “Portanto, anunciar a Palavra de Deus começa sempre por nos pedir a nós mesmos um renovado êxodo, deixando nossas medidas e as nossas imaginações limitadas para abrir espaço em nós à presença de Cristo – Palavra Eterna do Pai”.
Que neste mês da Bíblia, a Palavra de Deus alargue mais e mais os horizontes, deixando a Palavra criadora recriar no caminho que leva todas as pessoas ao encontro do Pai.
Fontes:
Serviço de Animação Bíblica (SAB) – Paulinas, 2011
Jornal O Diocesano, Diocese de Cachoeiro de Itapemirim - ES
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