quinta-feira, 29 de julho de 2010

Os Sacerdotes de Cristo - Os Padres

O PADRE É TODO DE CRISTO E DA IGREJA



“O Sacerdote deve ser inteiramente de Cristo e também da Igreja, á qual é chamado a dedicar–se com amor indiviso, como um esposo é fiel em relação a sua esposa”, afirma o Papa Bento XVI.
O padre é um homem escolhido pelo Senhor Deus com uma vocação para viver o dom do celibato, o desapego das coisas materiais e a obediência a seus superiores.
O padre deixe tudo pelo Reino de Deus. Esta preparando para levar a Boa Nova de Jesus Cristo a qualquer parte do mundo.
A missão da Igreja é mencionar e o padre é um fiel missionário. A consciência missionária do sacerdote é imensurável. Fiel a Igreja de Cristo, o padre executa com fidelidade a sua missão de mensageiro da paz, da justiça e da verdade da salvação eterna.
O Padre é todo de Cristo, todo da Igreja e inteiramente fiel ao Evangelho do Reino de Deus. Seu compromisso é pregar todo o conselho de Deus (Atos 20,27). Anunciar a palavra da verdade em qualquer oportunidade (2 Tm 4,1-3). Ser amigo fiel de Cristo até a morte (Mt 25,21; Jo 15, 14.15).
Todo trabalho do sacerdote é coroado com o seu testemunho de santidade. A vida santa de um sacerdote é a maior pregação do evangelho. A principal via para o sacerdote ser respeitado e amado é a da santidade.
O excelente testemunho do padre faz da Igreja santuário de vida faz a Igreja cair na graça e no amor do povo e prepara os corações para ser tronos do Reis Jesus


O Padroeiro dos sacerdotes, o Santo Cura d’Ars, disse: “O sacerdote, depois de Deus é tudo”. “Oh! Como é grande o sacerdote! Somente no céu havemos de compreender a sua dignidade. Se a compreendêssemos na terra, morreríamos não de temor mais sim de amor”.
Oremos sem cessar pelos sacerdotes.
“Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos ministros”.


Pe. Inácio José do Vale

domingo, 11 de julho de 2010

Onde fica o gol...?


Em função da mobilização com a Copa do Mundo, andei me lembrando de uma conversa que tive com um amigo, anos atrás. Ele liderava uma equipe numa agência de publicidade e trabalhava em ritmo alucinado. No decorrer do papo, ele desabafou dizendo que era difícil conviver com colegas que não sabiam para que lado ir, o que fazer, como agir, e que por causa dessas incertezas perdiam tempo e faziam os outros perderem também. E exemplificou: “Sabe por que eu sempre gostei do Pelé? Porque o Pelé pegava a bola em qualquer lugar do gramado e ia com ela reto para o gol. Ele sabia exatamente para onde tinha que chutar”.

– Isso que você nem é muito fã do esporte – comentei.

– Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro: entro em campo e já saio perguntando onde é que é o gol. É pra lá? Então é pra lá que eu vou, sem desperdiçar meu tempo, sem ficar enfeitando.

Taí o que a gente precisa se perguntar todo dia quando acorda: onde é que é o gol?

Muitas pessoas vivem suas vidas como se dopadas, chutando para todos os lados, sem nenhuma estratégia, contando apenas com a sorte. Elas acreditam que, uma hora dessas, de repente, quem sabe, a bola entrará. E, até que isso aconteça, esbanjam energia à toa.

“Goal”, em inglês, significa objetivo. Você deve ter um. Conquistar um cliente, ser o padeiro mais conceituado do bairro, melhorar a aparência, sair de uma depressão, ganhar mais dinheiro, se aproximar dos seus pais. Pode até ser algo mais simples: comprar as entradas para um show, visitar um amigo doente, trocar o óleo do carro, levar flores para sua mulher. Ou você faz sua parte para colocar a bola dentro da rede, ou seguirá chutando para as laterais, catimbando, sem atingir nenhum resultado.

Quase invejo quem tem tempo a perder: sinal de que é alguém irritantemente jovem, que ainda não se deu conta da ligeireza da vida. Já os veteranos não podem se dar ao luxo de acordar tarde, e, no caso, “acordar tarde” não significa dormir até o meio-dia: significa dormir no ponto, comer mosca. Não dá. Depois de uma certa idade, é preciso ser mais atento e proativo.

Parece um jogo estafante, nervoso, mas não precisa ser. O gol que você quer marcar talvez seja justamente aprender a ter um dia a dia mais calmo, mais focado em seus reais prazeres e afetos, sem estresse. É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra. Só que não pode ser um “quem sabe”, tem que ser um gol feito.

Essa é a diferença entre aqueles que realizam as coisas e os que ficam só empatados.

Martha Medeiros