quarta-feira, 27 de abril de 2011

Eleito o novo Bispo da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim

Depois de exatos 11 meses de espera o dia 27 de abril entra para a história da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, com a nomeação do seu 4º Bispo Diocesano em seus 53 anos de criação.

O Papa Bento XVI anunciou nesta quarta-feira, 27, a Nomeação de Dom Dario Campos como novo Bispo Diocesano da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim - ES
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Dom Célio de Oliveira Goulart
O antecessor de dom Dario foi dom Célio de Oliveira Goulart, 66, que desde 17 de julho de 2010 é bispo diocesano de São João del-Rei (MG). Dom Célio foi bispo de Cachoeiro de Itapemirim entre julho de 2003 e maio de 2010. Após a transferência de dom Célio assumiu a administração diocesana de Cachoeiro o padre Antônio Tatagiba Vimercat. A decisão foi tomada pelo Colégio de Consultores Diocesano que, após cinco dias da transferência elegeu o administrador.

Dom Dario Campos
Dom Dario Campos é natural de Castelo (ES). Nasceu em 9 de junho de 1948 e fez sua profissão religiosa em 10 de janeiro de 1975. A ordenação presbiteral ocorreu em dezembro de 1977 e a episcopal em 26 de setembro de 2000. Entre 2000 e 2001 foi Bispo Coadjuntor de Araçuaí. No dia 23 de junho de 2004 assumiu a função de Bispo da Diocese de Leopoldina - MG, onde estava até ser nomeado Bispo da Diocese de Cachoeiro, neste dia 27 de abril de 2011.
O novo bispo de Cachoeiro de Itapemirim estudou filosofia e teologia no Instituto Filosófico-Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ) e se especializou em filosofia e pedagogia na Faculdade Dom Bosco de São João del-Rei (MG).

Seu lema episcopal é: "Nas tuas mãos".
A vacância
Há exatos 11 meses o Papa Bento XVI anunciava a transferência do então Bispo Dom Célio de Oliveira Goulart para a Diocese de São João del Rei - MG, que iniciou o seu pastoreio em sua nova Diocese no dia 17 de julho de 2010, deixando a Diocese de Cachoeiro oficialmente vacante desde então.

No dia 21 de julho, 5 dias após a saída de Dom Célio, em reunião realizada na Cúria Diocesana, o Colégio de Consultores da Diocese escolheu o Pe. Antônio Tatagiba Vimercat como Administrador Diocesano, que assumiu a função no mesmo dia de sua escolha e assim permanecerá até a chegada de dom Dario

Desde o dia 26 de maio de 2010, data que o então Bispo Dom Célio de Oliveira Goulart anunciou a sua transferência, toda a Diocese de Cachoeiro esperava ansiosa pela nomeação do seu novo Bispo, fato que enfim ocorreu nesta manhã.

Dom Dario... Seja muito bem-vindo, o teu rebanho já o aguarda ansioso.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Semana Santa

Este é um momento de reflexão... Que a Semana Santa
leve  o  ser  humano a rever  seus  atos,  principalmente 
os  de  violência.  Somente com a Paz poderemos viver 
num mundo mais fraterno e justo...

sábado, 16 de abril de 2011

Domingo de Ramos

     Este dia marca o início da Semana Santa, período em que Jesus   Cristo se apresenta como o “Servo sofredor”, que dá sua vida em martírio na cruz. Ele mostra o caminho da não violência. A vida não é fruto de vingança, de projetos maquinados, mas de entrega e respeito fraterno.
Numa cultura marcada por tanta violência, o povo acaba perdendo o ânimo, caindo em prostração e desesperança. É hora de construir a esperança, que vem sendo minada com as atitudes desumanas e destruidoras, diariamente acontecendo ao nosso redor.
O que assistimos, a todo instante no cenário da violência, revela uma falta de fé e de confiança em Deus muito grande. É perda de sensibilidade humana, de respeito e de valor da pessoa na sua dignidade. Deus não abandona o seu povo, e é nele que devemos buscar socorro e força.
As pessoas de cabeça erguida devem demonstrar firmeza e determinação em profunda solidariedade com os abatidos e cansados. É hora de espalhar o fermento novo da justiça e da caridade. Tudo isto supõe escuta atenta da Palavra de Deus, que é fonte de vida.
O Domingo de Ramos abre caminho para o clima da Semana Santa, quando Cristo é recebido de forma triunfal em Jerusalém, acolhido pelo povo com ramos nas mãos. O seu jeito simples e coerente, montado em um jumento, atraía multidões, mas provocava a ira orgulhosa das autoridades judaicas.
Agora é, para ele, um caminho de mais sofrimento, mesmo tendo passado a vida fazendo o bem e sendo fiel ao projeto do Pai. Jesus, com todo o poder, tinha um lugar social diferente das autoridades do seu tempo. Despojado de poder, era solidário com os fracos e pequenos. Isto fazia a diferença.
As cenas da Semana Santa são de humilhação para o Servo sofredor. Jesus caiu nas mãos dos zombadores, foi desnudado, coroado de espinhos, cuspido no rosto e recebeu injúrias. O motivo principal é porque tinha que ia destruir o Templo, onde o Sinédrio alimentava seu poder e manipulava o povo.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto - SP
(Fonte CNBB)